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The Witcher: Monster Slayer leva você a caçar monstros no mundo real | Análise / Review

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The Witcher: Monster Slayer leva você a caçar monstros no mundo real | Análise / Review

10 de setembro de 2021 0

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O jogo The Witcher: Monster Slayer foi lançado para Android e iOS no final de julho deste ano, com a proposta de reviver uma ideia anterior ao Ingress – antecessor ao Pokémon GO.

Desenvolvido pelo estúdio Spokko – integrante do grupo CD Projekt –, ele se destaca por oferecer uma experiência semelhante a esses games, por meio de realidade aumentada e geolocalização. Confira o que você pode encontrar de destaques neste título, na análise completa do TudoCelular.

História

Monster Slayer está situado centenas de anos antes de o Açougueiro de Blaviken aparecer, bem como no passado recente da Conjunção das Esferas. Dentro desse ambiente, os bruxos consistem em uma nova profissão no continente.

O cenário ainda favorece a que qualquer pessoa pode se tornar um deles. Assim, passam a rastrear e caçar feras sanguinárias que estão invadindo o território em massa colocando a população mundial em perigo.

O jogo conta com localização totalmente em português, a fim de fornecer legendas e menus no idioma brasileiro, o que é um ponto positivo.

Jogabilidade e realidade aumentada

Assim como ficou famoso em Pokémon GO, The Witcher: Monster Slayer explora a realidade aumentada para fornecer um ambiente real todo adaptado à experiência. Isso significa que você precisará usar a geolocalização para o mapa do game e precisará sair pelo mundo para caçar os monstros.

A utilização da câmera acontece apenas durante a batalha. Ela serve para visualizar o monstro no próprio cenário real e tornar as batalhas mais divertidas. Você também tem a opção de desativar a AR em um botão no canto superior direito, caso não queira utilizar as imagens do seu redor.

Como é usado o GPS, o mapa da sua localização aparece na tela adaptado ao contexto do jogo, mas com os mesmos caminhos – ruas, avenidas etc – que você encontra no lugar onde estiver. Conforme anda, o seu personagem também se mexerá.

Caso esteja em carro, ônibus ou outro meio de transporte, o bruxo passará a andar a cavalo, como uma forma de deslocamento mais rápido. Mas antes, aparecerá um aviso de segurança, para você não jogar se estiver dirigindo.

O jogador consegue personalizar armas, armaduras e poções para as lutas. Cada uma dá efeitos distintos ou possuem forças diferentes. Conforme o seu progresso, você poderá receber ou comprar equipamentos melhores.

As batalhas em si ocorrem em primeira pessoa, com os ataques – forte ou rápido – realizados ao arrastar o dedo em cima dos monstros, de forma ritmada. Após carregar um tempo a barra de crítico, poderá lançar um golpe especial que tira uma quantidade maior da vida da criatura.

Também é possível se defender ao tocar uma vez na tela. A mecânica permite atirar bombas e usar Sinais, um movimento que simula a runa equivalente ao poder para um ataque aprimorado. Os monstros contam com diferentes fraquezas, a depender do material da sua arma – aço ou prata, por exemplo.

O game deixa um pouco a desejar na dificuldade desbalanceada que oferece. Mesmo enquanto você ainda estiver nas fases iniciantes do game, poderá ter grandes problemas para conseguir derrotar os monstros. Além disso, os itens na loja são caros e exigem que você “dê muitas moedas ao bruxo” caso queira progredir mais rápido. A compra de pacotes de moedas com dinheiro real vai desde R$ 4,90 até mais de R$ 500.

Outro problema na jogabilidade é a necessidade de ficar parado por um tempo durante uma batalha, algo que nem sempre há a viabilidade neste mundo frenético em que vivemos. O tempo acaba por ser maior que a captura de pokémons no game da Niantic. Sem contar que, com a pandemia, muitas pessoas passaram a trabalhar direto em home office e perderam a capacidade de se deslocar com maior frequência.

Gráficos

A qualidade gráfica agrada e é um grande especial do jogo. No mapa, os caminhos reais são bem adaptados para o local onde se passa Monster Slayer. O design do cenário ajuda tanto na imersão, que você até deixa de pensar que aquilo que vê é o seu mundo real.

Outro detalhe importante está nos monstros. Todas as criaturas possuem traços bem feitos e aparências ricas em detalhes. Os movimentos são fluidos e, combinados com as batalhas em primeira pessoa, formam um ótimo conjunto gráfico.

A trilha sonora é discreta e muito baseada nos efeitos que interagem com o progresso do jogo. A ambientação foi bem feita, com alternância de volume do áudio conforme a proximidade dos monstros.

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Considerações finais

The Witcher: Monster Slayer é um jogo lindo visualmente falando. As artes são o grande destaque dele. O trabalho gráfico está de parabéns e deixa a experiência mais rica e agradável.

A mecânica em primeira pessoa nas lutas contribui positivamente para uma grande imersão no game, bem como o uso da realidade aumentada. Mas alguns problemas tornam este game “deslocado” da realidade. Isso porque o uso de AR com geolocalização, por mais que tenha sido um sucesso há alguns anos com Pokémon GO, não tem um grande apelo no momento atual.

A jogabilidade mais parada que o título da Niantic cria muitos obstáculos se você quiser jogar em algum transporte ou mesmo se precisar parar na rua para lutar contra um monstro. Talvez, Monster Slayer tenha sido o jogo certo no momento errado.

Isso se soma à jogabilidade desbalanceada, que entrega uma série de dificuldades para matar os monstros. Para tornar mais fácil a vitória, o caminho seria pelas microtransações, que cobram um preço bem salgado por um avanço decente.

Não podemos deixar de destacar positivamente a história, ao expandir o universo de The Witcher e trazer referências e fidelidade aos jogos já conhecidos para console e computador.

História

A sua jogatina nem sempre vai girar em torno da história, mas ela é bem situada dentro do universo da franquia.

Jogabilidade

Estilo de jogo chegou em hora errada, apesar de aproveitar bem as tecnologias aplicadas. A dificuldade é desbalanceada e pode depender de microtransações para avançar.

Gráficos

Ponto forte do jogo. O mapa, o cenário e os monstros extremamente bem feitos, com arte acima da média de jogos mobile.

Trilha Sonora

A trilha é focada nos efeitos e tem papel atuante na imersão do jogador, ao alternar volume conforme a proximidade de monstros.

Imersão

A imersão é outro ponto positivo, visto que o jogo demanda você estar com uma forte interação nos movimentos e no seu deslocamento. Os gráficos e a trilha ajudam muito nisso, além das lutas em primeira pessoa.

Nota Total

The Witcher acerta ao oferecer um game lindo no visual e que cumpre a proposta de imersão. Porém, os problemas na jogabilidade não o permitem ter uma nota superior.

Vale a pena?

Se você for do tipo de pessoa mais caseira, ou que não pode se deslocar com calma, este não é o jogo indicado para você. Outro detalhe importante está no quanto a sua região traz algum perigo a você, para não se arriscar a ficar parado com o celular na mão.

Caso você viva em um contexto mais tranquilo e goste da franquia The Witcher, vale a pena experimentar este título e sentir a emoção de caçar monstros já conhecida nos PCs e videogames, agora na plataforma mobile. O game está disponível para Android e iOS, com links para download encontrados no card abaixo do texto.

E aí, você gostou do mais recente projeto da Spokko para dispositivos móveis? Conte para a gente no espaço abaixo.

*Agradecemos à assessoria do jogo por liberar The Witcher: Monster Slayer desde o acesso antecipado ao TudoCelular para este review!

The Witcher: Monster Slayer

Desenvolvedor: Spokko Sp. z o.o.

Grátis – oferece compras no app

Tamanho: Varia segundo a plataforma

Fonte

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