General Motors quer veículos elétricos com alcance aproximado de 1000km em uma única carga

A General Motors (GM) está construíndo um parque tecnológico para pesquisa e experimentação de uma super-bateria para veículos elétricos. Chancelados como o futuro da mobilidade invididual e familiar, os carros elétricos ainda precisam evoluir, sobretudo no tempo de vida útil das baterias, que se tornou alvo principal de críticas por parte dos “namoradinhos” do petróleo.

Pensando não somente nessa duração do tempo de vida útil, a General Motors (GM) ainda quer fabricar baterias que tenham autonomia de até 1000km em uma única carga. Para ser mais preciso, a marca fala em 600 milhas, o que convertido em km daria aproximadamente 965km.

Para esse feito, a marca está construíndo um centro de pesquisa para essa finalidade em Michigan, estado no centro-oeste dos EUA. O parque tecnológico tem cerca de 27.870 m² de área e levará como nome “Wallace Battery Innovation Center”, em homenagem a um dos engenheiros de bateria da General Motors, que faleceu em 2018.

Baterias de todos os tipos

O novo parque da General Motors (GM) não vai se limitar à tecnologias já existentes de baterias. A empresa está focada em seguir linhas de desenvolvimento de baterias de todos os tipos, incluíndo peças de metal de lítio ou ânodos de silício puro, e até mesmo baterias de estado sólido. Essas baterias não serão fabricadas neste centro. Ele servirá unicamente e exclusivamene para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

Tecnologias essas que a GM acredita que serem fundamentais para “acelerar a próxima geração” de forma sustentável.

A GM já é uma grande fabricante de tecnologia para mobilidade. Inclusive, a GM está presente também no Brasil. Ela possui um famoso centro de reparo de motores de aviões, que ela mesmo fabrica em parques tecnológicos no mundo.

Usando sua expertice, a marca pode alcançar o que o mercado mais espera para os carros elétricos; mais eficiência, autonomia e claro, disparidade se comparado aos carros à combustão. Disparidade esta que já é gritante, mas as baterias ainda estão provocando muita dor de cabeça para quem tomou a decisão de largar de vez o combustível.