A chinesa Xiaomi tem se destacado em trazer dispositivos design premium comAndroid aos seus clientes. Mas a empresa quer mostrar suas outras ambições fora o mercado de smatphones. Além de já oferecer uma série de produtos domésticos e aparelho incluindo purificadores de ar e água, a Xiaomi anunciou uma nova sub-marca para amarrar esses dispositivos juntos. Chamada de “Mi Ecossistema”, a chinesa irá colocar seu selo de aprovação em produtos fabricados por parceiros. A primeira novidade do “Mi Ecossistema” é uma panela de arroz que sairá por 150 dólares a partir do dia 6 de abril.
Com um design minimalista, elegante e simples, o eletrônico da marca Muji será vendido por um valor muito abaixo do cobrado pela concorrência no mercado. Segundo a Xiaomi, o valor chega a ser 40% mais barato, se comparado com outros modelos de fogões disponíveis no mercado chinês. A panela de arroz tem uma tigela de ferro fundido com revestimento de Teflon e é controlado por Mi Home, aplicativo do Xiaomi. Os clientes podem usar seus smartphones para escanear o código de barras em diferentes tipos de arroz, com o fogão ajustando automaticamente sua metodologia e temperatura para se adequar ao que determinada variedade e bom gosto dos usuários. (Xiaomi diz que catalogou 200 marcas diferentes de arroz até agora para esse fim, e vai expandir essa seleção no futuro.)
Além disso, o dispositivo ainda é capaz de obter tempos de cozimentos atráves do código de barras do produto, indicando o melhor método de cozimento de acordo com a distribuidora do alimento.
Xiaomi e o Mi Ecossistema
O “Mi Ecossistema” seguirá um ramo já visto aqui no Brasil por empresas como a Polishop, que utiliza a divulgação de produtos de terceiros através de parceiros e contratos. A empresa diz que sete destas 55 empresas já envolvidas com o Mi Ecossistema, detêm vendas anuais de mais de 100 milhões de yuans (US $ 15 milhões), enquanto duas delas atingiram vendas de mais de 1 bilhão de yuans. Num comunicado de imprensa, Lei Jun – CEO da Xiaomi disse que queria o ecossistema de “promover um upgrade na fabricação chinesa com um novo conceito de produtos “Made in China”. Embora parece que ainda vai demorar um pouco até dispositivos de Xiaomi – incluindo seus smartphones – ir à venda no Ocidente.
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