Após as sanções impostas pelo ex-presidente Donald Trump à Huawei em forma de retaliar a China na Guerra Comercial, a empresa e sua subsidiária, a Honor, foram impactadas de forma brusca ao impedir que trabalhassem com empresas e tecnologias desenvolvidas nos Estados Unidos.
Uma forma de a Huawei contornar este problema enorme foi vender a Honor por aproximadamente US$ 15 bilhões, garantindo autonomia total à marca e não se relacionando mais com a empresa. E eis que os primeiros frutos da venda começam a aparecer.
De acordo com o CEO da Honor, George Zhao, não existem mais motivos para a empresa não trabalhar mais com o Google, uma vez que a empresa agora não possui mais relações com a Huawei.
Além disso, Zhao confirmou que a Honor já está realizando acordos com grandes empresas como Intel, AMD, Qualcomm e MediaTek para lançar novos dispositivos com componentes das marcas em breve.
Em entrevista ao South China Morning Post (SCMP), Zhao ainda confirmou que a Honor e o Google estão conversando e smartphones com serviços do Google serão lançados em breve.
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Como destaca o próprio SCMP, embora as limitações de uso de chips da Qualcomm tenha prejudicado muito a Huawei e, como consequência, a Honor, para superar os problemas e voltar a ganhar mercado a Honor agora precisa dos aplicativos do Google instados em seus smartphones.
Serviços essenciais utilizados de forma predominante fora da China como a Play Store, Google Maps, YouTube e tantos outros, além da plataforma Google Mobile Services que permite uso de aplicativos de terceiros como Facebook, Uber e mais, além da permissão de atualizar smartphones para futuras versões do Android, são ainda mais necessários para o retorno da Honor.