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China lança rede de internet de alta velocidade para impulsionar o seu poder cibernético

Nova rede pode reproduzir 150 filmes em dados em um único segundo.

A China anunciou o lançamento de uma impressionante rede de backbone de internet, projetada para impulsionar sua posição como potência cibernética global. A nova infraestrutura, que se estende por 3.000 quilômetros, foi desenvolvida em parceria com a Huawei, China Mobile, Universidade de Tsinghua e Cernet.com Corporation.

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Com uma velocidade de clock estável e confiável de 1,2 terabytes por segundo, esta rede é capaz de transferir o equivalente a 150 filmes de dados em apenas um segundo. O projeto, liderado pelo professor Wu Jianping, da Universidade de Tsinghua, destaca que a tecnologia é totalmente controlada e projetada pela China, incluindo componentes de hardware e software.

Os testes da rede de backbone começaram em julho deste ano e progrediram rapidamente nos últimos seis meses. Embora a velocidade de internet doméstica não seja afetada no momento, há expectativas de que essa inovação traga grandes avanços nas áreas de negócios e negociações de ações.

O lançamento desta rede de alta velocidade coincide com o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, marcado para hoje, 22 de novembro de 2023. A China está apostando nessa tecnologia para solidificar sua posição como uma potência cibernética e para aumentar a pressão sobre os Estados Unidos na corrida cibernética.

Além disso, o lançamento dessa infraestrutura tecnológica coloca mais pressão sobre Biden para que ele tome medidas apropriadas para conter o crescente poder chinês. A Huawei, por sua vez, aproveitou a ocasião para lançar seu último smartphone, o Mate 60 Pro, equipado com chips 5G fabricados na China.

Tecnologia pode expandir poder tecnológico da China em relação aos EUA

Em relação aos receios de que a China tenha ultrapassado as restrições de exportação dos EUA para produzir esses chips, a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, afirmou que não há evidências de que a China possa produzi-los em massa atualmente.

Em 2019, os EUA incluíram a Huawei em sua “lista de entidades”, o que resultou em restrições severas às exportações para a empresa. Essa medida afetou consideravelmente a Huawei, que deixou de figurar entre os cinco principais fabricantes de telefones na China.

Agora, com o lançamento da rede de backbone de alta velocidade, espera-se que surjam reações semelhantes dos Estados Unidos. A resposta dos EUA e o desempenho dessa tecnologia nos próximos meses serão fatores interessantes de acompanharmos de perto.

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