O Samsung Galaxy Note 7 foi lançado em 2016, com grandes recursos, como o leitor de íris. Apesar de grandes inovações, o Smartphone começou a explodir e a companhia teve de fazer um recall com mais de 2 milhões de unidades.
Mesmo com o recall, as novas unidades continuaram sofrendo danos por causa da bateria, que simplesmente sofria combustão, chegando à explosões fracas e até de grande impacto, que causaram chamas em veículos e até residências dos utilizadores – a Samsung arcou com indenizações e reparos.
De acordo com o Wall Street Journal, e agora, confirmado pela Samsung, o laudo técnico oficial sobre o problema, apontou defeito na bateria dos dois lotes fabricados pela Samsung e por terceiros.
Laudo técnico do Galaxy Note 7 indica dois problemas de bateria
O relatório, que foi gerado por três empresas independentes de análise, afirma que os problemas com o lote inicial de baterias, desenvolvidos pela Samsung, eram de espaço físico, uma vez que, o chassi do Note 7 (carcaça), fazia com que a bateria ficasse encostando em toda à carcaça do aparelho, causando superaquecimento e pegando fogo.
Além do problema do primeiro lote, o que mais chama atenção é que, das conclusões com o segundo lote, que foram construídos pela Amperex, outro fornecedor de baterias da Samsung, existia outro defeito nas células das baterias, como mostra o infográfico acima.
Prejuízo e desconfiança
Ao todo, a Samsung teria perdido cerca de US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 15,8 bilhões na atual cotação do dólar) do recall dos aparelhos, o que não impediu sua capacidade de obter lucros recordes no quarto trimestre de 2016.
Outro ponto, é a questão da reputação da empresa a longo prazo, algo que ainda está muito no ar, especialmente porque muitos aguardam os próximos lançamentos da Samsung, para discutir sobre à confiança na empresa e seus produtos.