As notícias falsas – popularmente conhecidas como “Fake News” – ainda causam grande impacto na sociedade. O maior problema é que esse tipo de falta de ética sempre existiu em nosso convívio. No entanto, esse problema só ganhou notoriedade quando começou a afetar processos eleitorais importantes, como as eleições Norte-Americanas.
Contudo, apesar de estarmos cercados por bombardeios de notícias falsas, uma pesquisa da Universidades de Stanford com colaboradores da Universidade de Nova Iorque, mostra que o número de sites propagadores de fake news vem caindo consideravelmente no Facebook.
Entretanto, no Twitter, o número vem crescendo de forma assustadora, mostrando que o combate às notícias falsas na rede social pode estar falhando.
No gráfico acima, elaborado pelo estudo das Universidades, mostra-se que o número de pessoas engajadas com notícias consideradas falsas, caiu cerca de 140 milhões entre 2017 e 2018. No mesmo gráfico, podemos perceber uma grande valorização nos conteúdos produzidos por sites de grande porte.
Por outro lado, os sites de pequeno porte tem entre 2 e 6 milhões de pessoas engajadas. Os conteúdos relacionados à cultura e negócios, também sofreram queda entre 2017 e 2018.
Seguindo o lado contrário ao Facebook, o Twitter teve uma alta no engajamento de notícias falsas. Em 2015, o número aproximava-se de 2,2 milhões de pessoas engajadas com fake news. Em 2016, esse número passou para 5 milhões. Já em 2018, alcançou aproximadamente 6 milhões de usuários.
Em contrapartida também ao Facebook, o Twitter teve uma valorização maior para sites de pequeno porte. Em 2016, o número de pessoas engajadas em sites pequenos foi maior do que em sites de grande porte. Rapidamente, a situação se inverteu em 2017, continuando também em 2018.
Para o estudo, os pesquisadores Hunt Allcott, Matthew Getzkow e Chuan Yu montaram uma lista de 570 sites que foram identificados como propagadores de notícias falsas. Em seguida, mediram os engajamentos com uma série de editores – grandes e pequenos sites e portais de cultura e negócios, comparando o engajamento com os sites reprodutores de fake news.
Fonte: The Verge