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Usuários do Twitter estão recebendo imagens que causam surtos epilépticos

Segundo fontes, o escritor Kurt Eichenwald sofreu os traumas após receber um tweet contendo uma GIF com imagens piscantes e que afetam diretamente as atividades cerebrais.

O Twitter, uma das redes sociais mais utilizadas em praticamente todo mundo passa por sérias críticas após um evento que ocasionou um ataque epiléptico a um de seus usuários. Segundo fontes, o escritor Kurt Eichenwald sofreu os traumas após receber um tweet contendo uma GIF com imagens piscantes e que afetam diretamente as atividades cerebrais.

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Não se sabe ao certo o motivo para o ataque ao usuário do Twitter, porém o jornalista da Vanity Fair e Newsweek se envolveu uma polêmica com Tucker Carlson durante uma transmissão de TV. Supostamente sem bases, ambos jornalistas acabaram por trocar acusações bem sérias, envolvendo Eichenwald ao candidato recentemente eleito para a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.

O tweet malicioso foi enviado por uma conta até então desconhecida pela vítima. Na postagem, o usuário @jew_goldstein não só anexou o GIF intermitente, como também adicionou a frase “Você merece um ataque por suas publicações”, se referindo as atuais polêmicas em que Eichenwald se envolveu. Algum tempo depois, a esposa do jornalista tuitou em sua conta pessoal, informando que as imagens iniciaram uma série de convulsões em seu parceiro.

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Kurt Eichenwald se mostra apreensivo com o caso, uma vez que ele não excluí a hipótese de um novo ataque. “Isso não vai acontecer novamente. Minha esposa está apavorada. Eu estou… enojado. Tudo o que será tuitado nos próximos dias são cópias de documentos do contencioso, relatórios policiais, etc.”. A vítima se mostra interessada em intimidar a equipe responsável pelo microblogging Twitter. “Uma vez que tenhamos a ação movida, estaremos intimando Twitter para a identidade do indivíduo que envolvidos neste ataque cross-estado”, acrescentou.

A polícia já foi relatada dos incidentes.

As graves consequências dos ataques maliciosos

Simon Wigglesworth, executivo-chefe adjunto da Organização Epilepsia Ação, disse estar consternado em como alguém iria tão longe para trazer um ataque dessas proporções em outra pessoa. “As crises não são apenas muito angustiantes para a pessoa que sofrer os ataques, mas como também podem causar danos e, no pior dos casos, ser fatal”, afirmou.

Wigglesworth explicou que a epilepsia fotossensível é um tipo de epilepsia em que as crises são desencadeadas por imagens que abusem de flashes ou sequências visuais que se tornam impulsos nervosos enviados ao cérebro da vítima. Simon ainda concluiu que este incidente acontecido no Reino Unido pode ter sido uma violação da lei, citando a Lei Computer Misuse.

Afinal, o Twitter poderá ser responsabilizado?

A rede social sempre se mostrou bastante liberal em relação de como, e onde você pode postar conteúdos. Já que a principal função do microblogging é a postagem de pequenas frases contidas em até 140 caracteres podendo conter fotos ou vídeos, é importante haver uma liberdade de expressão para que o conteúdo postado seja visualizado de forma pública. Por este motivo, a rede social praticamente ignora um limite de acesso a tal conteúdo e ao que você possa ver (a não ser que o usuário realize modificações em sua conta). Os tuítes que possam trazer um conteúdo sensível ou impróprio, são previamente ocultados por esta mensagem:

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Esta mensagem é informada previamente no caso de um conteúdo multimídia que possa trazer consequência desagradáveis .

Entretanto, o sistema de “censura” dos conteúdos ocorre de forma automática pela rede social, ou pelas configurações de um perfil. Ainda assim, um usuário pode visualizar o conteúdo após a informação, ou selecionar a opção que desativará esta mensagem e sempre irá mostrar quaisquer conteúdos que possam trazer sensibilidade por um determinado período.

O Twitter em si é conhecido por ser uma ferramenta de grande acervo de conteúdos multimídias considerados impróprios, lembrando que em Julho de 2015, o Twitter foi criticado após um upload de dois anúncios de vídeo que contavam com um looping de cores piscando freneticamente. Após as reclamações a companhia retirou ambos os vídeos.

Caso Pokémon

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Em dezembro de 1997, mais de 600 crianças foram levadas a hospitais no Japão, após uma transmissão de um desenho animado na TV. Enquanto alguns sofreram convulsões graves, outros se queixaram de irritação nos olhos.

As ocorrências foram iniciadas após uma cena que apela de hiperestimulações luminosas, quando um personagem do desenho animado emitiu uma sequência visual ao piscar os olhos.

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