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Windows 11 Mobile: usuário faz conceito impressionante de sistema que não nasceu

Em um universo alternativo, o ano é 2024 e o Windows 11 Mobile acaba de superar o iOS da Apple em participação de mercado global, alcançando 31% dos usuários de smartphones. Dispositivos mais acessíveis e de alta qualidade tornaram-se extremamente populares entre as empresas, graças à integração com o Azure Active Directory para gerenciamento de dispositivos. Esses aparelhos também caíram no gosto dos consumidores comuns, graças à tecnologia de câmera alimentada por IA e a uma interface de usuário elegante e altamente personalizável.

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O “gap” de aplicativos não é mais um problema, pois os aplicativos web progressivos se tornaram incrivelmente poderosos, com integração direta ao sistema operacional Windows 11 Mobile. A Microsoft também lançou recentemente a iniciativa UWP 3.0, para ajudar os desenvolvedores a aproveitarem sinergias entre o Windows 11 Mobile, o Windows 11 e o Windows on Arm, começando com o Surface Pro 11 e o Surface Phone 4.

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É divertido imaginar, apesar de ser doloroso aceitar que o Windows Phone nunca mais voltará. Um excelente designer gráfico, Proloy Karmakar, postou recentemente uma série de imagens conceituais para o “Windows 11 Mobile”, oferecendo uma lembrança do que a Microsoft potencialmente sacrificou. Utilizando elementos de design fluente, filosofias de design 3D do Windows 11 e texturas acílicas em camadas, Proloy habilmente nos oferece uma visão do que poderia ter sido o Windows 11 Mobile.

Windows 11 Mobile
Imagem: Reprodução Twitter/X

Engraçado como o conceito não está muito distante do que é o iOS atualmente, que se tornou cada vez mais parecido com o Windows Phone nos últimos anos. Aplicativos da Apple no iOS se expandem de ícones simples para widgets ao estilo “live tile”. Além disso, o iPhone agora também conta com recursos do Windows Phone de mais de uma década, como telas sempre ativas.

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, expressou recentemente que um de seus maiores arrependimentos foi acabar com o Windows Phone. Essa decisão deve doer ainda mais no mundo da IA, já que a Microsoft não tem mais controle sobre a direção da computação móvel. Em um momento, o Windows tinha uma posição dominante nos “smartphones” com sua linha Pocket PC. Isso permitiu que a Apple e o Google entrassem e criassem uma interface mais intuitiva, relegando a Microsoft a uma posição de outsider.

Imagem: Reprodução Twitter/X

Sem uma plataforma móvel própria, empresas como Google e OpenAI se adiantaram e adicionaram seus serviços de IA como padrão no iOS e Android. A maioria das pessoas não muda o que vem configurado como padrão nos seus dispositivos. Assim, a Microsoft não tem uma porta de entrada para proliferar seus próprios serviços de IA, como o Windows Copilot, seu navegador Microsoft Edge, a busca Bing, ou até mesmo serviços como o Xbox Cloud Gaming. Pelo menos a Microsoft ainda pode lucrar como o “departamento de TI” da OpenAI.

A falta de visão sobre o Windows Phone pode custar caro para a Microsoft em futuros paradigmas de computação, mas isso não precisa ser assim. O crescimento da Qualcomm como um player sério no espaço dos PCs com Windows poderia eventualmente levar a laptops com recursos telefônicos, sem a necessidade de conectar um dispositivo existente. E se esses dispositivos se tornassem menores e mais parecidos com telefones? Pode parecer distante, mas é divertido imaginar.

Confira a thread completa de Proloy sobre os conceitos de Windows 11 Mobile e compartilhe conosco nos comentários o que você acha.

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